Se pegarmos a rentabilidade do mercado de ações em períodos curtos, vemos que eles não são indicados para pessoas de coração fraco (S&P500, Países Desenvolvidos e Emergentes, respectivamente):
Os retornos anualizados de cada tabela são 9,5%, 9,2% and 10,5%, respectivamente. O que não é nada mau – e, com certeza, bem positivo.
Outra forma de ver como o curto-prazo é uma grande bagunça é a tabela abaixo. Ela mostra diversos intervalos de tempo (Diário, Trimestral, Anual, 5, 10 e 20 anos) e o percentual de vezes nesses períodos em que o retorno do S&P 500 entre 1926 e 2015 foi positivo ou negativo.
Por exemplo, nesses 90 anos, o S&P500 teve 54% dos dias com retorno positivo e 46% com negativo (o que por si só já é um grande incentivo para se investir, afinal, temos mais chances de ganhar). Já em intervalos de 20 anos (são 71 períodos de 20 anos), o S&P500 nunca teve rentabilidade acumulada negativa!
Nos últimos anos, o mercado de ações brasileiro tem se saído muito mal. Como será que a tabela acima fica para o Ibovespa?
Por incrível que pareça, o Ibovespa nunca teve um período de 10 anos com rentabilidade negativa (são 133 no período de análise)! Claro que o retorno acumulado tem caído (como podemos ver no gráfico abaixo), mas saber que, se você investir hoje, as chances de você ter lucro em 10 anos são gigantescas – o que é bastante animador!
Originalmente enviado aos clientes da Inva Capital em 15/07/2016.