O smart beta (investir baseado em fatores de risco) é a nova moda dos ETFs lançados nos EUA — se você quiser saber mais sobre o assunto, já escrevi quatro artigos no Plano de Voo. Um dos fatores que mais trouxe resultado e, consequentemente, atraiu a atenção dos investidores (que agora correm para investir) foi a baixa volatilidade.
No final de 2015 e início de 2016, os mercados globais passaram por um período difícil. No gráfico abaixo, comparo a rentabilidade acumulada do ETF de baixa volatilidade (SPLV, em verde) com o S&P500 (azul):
É possível notar que, nos últimos 12 meses, esse fator começou a ter vantagem:
O problema agora é que a volatilidade do SPLV está maior que a do S&P500!
O gráfico acima mostra a volatilidade do SPVL em relação ao SPY (ETF que segue o S&P500). Então, valores acima de 1.00, destacados no retângulo vermelho, indicam que a volatilidade do SPVL é maior que a do SPY.
Como vimos nos artigos anteriores, acertar o momento de cada fator é muito importante. O de baixa volatilidade começou há um ano, mas será que já é hora de sair dele?